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Mais youtuber que eu?

Falamos de vídeo no texto e fizemos um pra explicar tudo isso? SIM!!!

Dá like, jóinha, curte, compartilha aí com as amigas, favorita e vê depois, mas assiste!

Keeping Up with the

Cultural Industry

Kardashians

Hoje é muito comum vermos na mídia personalidades, modas e invenções se espalhando para outros meios de comunicação de massa. YouTubers que começaram fazendo vídeos sobre seu cotidiano, discutindo e gerando debates sobre assuntos contemporâneos, hoje estão escrevendo livros, atingindo um público cada vez maior para vender um produto: sua própria imagem.
 

“Mas, somente os YouTubers estão se apropriando da cultura de massa e da indústria cultural? O que é isso, afinal? ”
Aqui vai um breve resumo sobre esses dois assuntos mais polêmicos do que o tapa na cara que a ex-BBB Ana Paula deu no também ex-BBB Renan!
Cultura de massa é aquela considerada por muitos algo sem valor cultural real. É fabricada e disseminada pelos meios de comunicação de massa (TV, internet, rádio, jornal, etc.). Essa cultura é o resultado da Indústria Cultural que produz conteúdo para ser vendido e consumido em larga escala. Edgard Morin (se lê Morrã, tá? O boy é francês), teórico que defende essa ideia, diz que a cultura de massa é parte da cultura da sociedade.
Agora sim, pega essa teoria do Tio Morin, segura na mente e vai, só vai.
Na internet, temos os YouTubers. Agora, e na famigerada TEVÊ, onde essa teoria se encaixa? Se você é rápido(a) no gatilho já deve ter entendido que é nos Reality Shows de meu Deus. Esses programas nos dá um poder: existe um prêmio e quem decide quem vai ganhá-lo é a gente! Mas, isso não é tudo, porque, ao nos dar esse poder, debates são criados automaticamente para defendermos nossa opinião e isso gera uma mobilização imensa! Encontrar amigos e soltar os bordões da televisão é a coisa mais normal que fazemos hoje! Vai dizer que você nunca soltou ou ouviu um “OLHA ELAAA!”
“Mas, Luminare, só existe esses dois meios que se apropriam da indústria cultural e faz a gente trocar as músicas pelas paródias ou usar pessoas e bordões como memes? ” Não!
“HELLO! IT’S ME...”
Fizemos vocês ficarem com essa música na cabeça o dia todo?

“IS IT TOO LATE NOW TO SAY SORRY?” :(
O rádio divulga uma cultura que na verdade não é nossa. Apesar de existir ainda as rádios que só tocam músicas brasileiras, as mais conhecidas, principalmente pelos jovens hoje, são aquelas cuja boa parte da programação é definida por músicas internacionais. Isso está mudando, por causa do sertanejo universitário e dos PopFunks (Anitta), mas tem um “QUÊ” de Estados Unidos, podem reparar.
“Mas, em que isso interfere nos outros meios?”
Resposta: se a música for número 1 nas rádios, vai tocar na loja do seu bairro, na balada que você frequenta, na novela das sete ou das nove... Fora que não vai sair do repeat no seu Spotify.
Já que entramos no tema “novela”, você sabe onde ela começou? Se acha que ela sempre foi exclusividade da TV, está é muito enganado(a). Começou nos folhetins, nos jornais. Antes, as novelas eram escritas e publicadas para serem lidas e não assistidas. Daí foi parar no rádio, radionovelas, onde fez maior sucesso, e logo após a chegada da TV em 1950, foram adaptadas para as telas, surgindo as teledramaturgias. Hoje, está alcançando também a internet, com as webnovelas e webséries.
Viu? Já voltamos à internet, porque essa cultura que consumimos dos meios de comunicação é criada para se adequar a todas as formas e estar presente na nossa vida em todos os sentidos. Isso é a Indústria Cultural fabricando a cultura de massa!

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A seguir, veremos uma resenha do primeiro capítulo do livro “Teorias da Comunicação nos estudos de Relações Públicas”, de Sandro Takeshi Munakata da Silva, na qual serão apresentados a função e os efeitos da mídia e dos meios de comunicação na sociedade. As teorias apresentadas neste capítulo demonstram que a vida social acontece através da capacidade do indivíduo de se comunicar, além de revelar a função e os efeitos da mídia e dos meios de comunicação na sociedade.

Desde o surgimento da imprensa no século XVIII, de uma forma geral, segundo o Paradigma Funcionalista Pragmático e o Paradigma Crítico, a sociedade está em uma situação de alienação e individualismo, por isso, os veículos midiáticos começaram a utilizar essa fragilidade a seu favor, exercendo uma grande influência ao ponto de moldar a opinião pública e induzir a população a agir de acordo com sistema, desde que as pessoas estejam numa postura passiva, capazes de serem influenciadas.

Já o Paradigma Matemático Informacional tem como meta analisar a troca de informações e aperfeiçoar a comunicação de forma objetiva diminuindo os ruídos, sem segundas intenções sobre os efeitos produzidos durante o processo.

O Paradigma Culturológico percebe à luz dos conceitos de sistema, estrutura, mediação, repertório e poder, como a cultura de massa (criada pelos meios de comunicação) influencia nas estruturas da sociedade, na vida social dos indivíduos e dos grupos. Tais conceitos se fazem importantes, uma vez que a cultura depende deles para existir e vice-versa. Ou seja, é necessário conhecer a cultura e utilizá-la como repertório para que haja persuasão durante a comunicação.

Segundo o Paradigma Midiológico Tecnológico, o desenvolvimento das pessoas depende do seu domínio sobre as tecnologias, principalmente sobre aquelas que atuam na mídia e na comunicação, como exemplo contemporâneo, a Internet (ciberespaço).

De acordo com o Paradigma Linguístico Semiótico, a compreensão das mensagens durante a comunicação ocorre devido ao conhecimento da língua e dos signos (sinais), portanto, o objetivo desse paradigma é entender a importância desses elementos dentro das diferentes culturas ao redor do mundo, e como eles podem ou não modificar a forma como a comunicação é recebida e entendida.

Essa foi nossa crítica sobre os paradigmas apresentados no capítulo deste livro. Mas não para por aí! continue acompanhando nosso blog pois nossa visão sobre as teorias da comunicação ainda vão muito além disso.

Resenha

A Luminare é uma família-agência criada por oito estudantes de Publicidade e Propaganda
que desejam registrar e transformar o mundo através da comunicação. Juntos, queremos iluminar
outras mentes e compartilhar nossa visão e nosso conhecimento, gerando discussões, pois acreditamos
que isso traz de volta a ideia de que a comunicação (efetiva) é a base da vida em sociedade, ou pelo
menos, auxilia na (re)construção da vida social, facilitando a interação e compreensão mútua entre as pessoas.

 

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Thamiris Forgearinni
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História da Comunicação

Ilustração de Breno Bitencourt

Dentro do Paradigma Culturológico escolhemos trabalhar os Estudos Culturais Latino-americanos que têm como foco a importância da cultura local nos processos de comunicação à luz dos conceitos de mediação, repertório e poder. Para que este não seja um post chato e muito teórico, vamos te ajudar a entender na prática, ok?

Como exemplo (maravilhoso, diga-se de passagem), indicamos principalmente o filme INVICTUS, de 2009 protagonizado por Morgan Freeman e Matt Damon. Nele, vemos como Mandela reergueu uma nação através da comunicação e do esporte.Após 27 anos na cadeia, o líder assume a presidência da África do Sul e se depara com um país totalmente dominado pela segregação do Apartheid, e esse pensamento está intrínseco também naqueles que deveriam ser naturalmente contra ele: os negros.
O teórico que aplicamos aqui é Martín-Barbero (Espanha, *1937 – †1963) que “visualiza a comunicação não como um processo, mas como uma forma de articulação para utilizá-la como meio de se chegar a uma

mudança política” (SILVA, 2011, p. 34).

Foi exatamente essa a estratégia usada por

Invictus:

mais do que um filme,
uma aula de comunicação

Mandela no filme para unir novamente o seu povo: com a Copa Mundial de Rugby se aproximando, o presidente procura a seleção, que até então estava desacreditada pelos torcedores, e a auxilia a reconquistar sua confiança através de uma relação direta com a sociedade.

Resumindo, Mandela faz uso do seu poder de influência, o conhecimento sobre seu povo (repertório) e do Rugby como mediação para transformar o país na referência que é até hoje.

Referências bibliográficas:

SILVA, Sandro T. M. Da. Teorias da Comunicação nos Estudos de Relações Públicas. Rio Grande do Sul: ediPUCRS, 2011. 102 págs.

Jesús Martín-Barbero (Foto: Felipe Fitippaldi)

Tá afim de saber mais?

A gente mostra!

Não é só o filme "Invictus" que mostra a história do Mandela não meu! Muito pelo contrário! Então, pra ajudar e enaltecer esse tema, VAMÔ VER UM MONTE DE FILME?

Sério, nós recomendamos sim, tem alguns no Netflix e pá. Quer uma ajudinha com a pipoca?

Aprendeste?

A gente até tentou desenhar, beleza? A charge mostra que apesar de tudo, sendo fisicamente iguais ou não, todos somos iguais perante Deus. Amém? AMÉM!

Ilustração de Thamiris Forgearinni

Pelo título, vocês devem estar pensando: “QUE? SE TINHA UMA COISA QUE FALTAVA DURANTE ESSE DURO REGIME, ESSA COISA ERA COMUNICAÇÃO! ” Calma! A gente explica, mas vamos começar do início.
O Apartheid, regime separatista que dominou a África do Sul entre 1948 e 1994, se refere à uma política racial onde a minoria branca detinha o poder político e econômico do país, enquanto a população negra, ainda que maioria, era obrigada a obedecer rigorosamente a legislação segregacionista.
Você já deve saber o essencial sobre um dos maiores líderes que já existiram, Nelson Mandela, sua luta e pelo menos um pouco mais sobre o que foi o Apartheid, né? Para

refrescar sua memória, Mandela era advogado e foi o principal nome a lutar contra o regime estando à frente do Congresso Nacional Africano (CNA), partido negro criado em 1912. Em 1960, aconteceu o terrível o Massacre de Shaperville, no qual a polícia matou 67 negros. Sendo o CNA a principal organização que participava da manifestação, ela foi declarada ilegal e seu líder, Mandela, foi condenado à prisão perpétua em 1962. Depois os 27 anos na cadeia, ele foi solto à mando do então presidente FREDERICK DE KLERK, que revogou as leis raciais e devolveu ao CNA sua legalidade, iniciando uma comunicação com o partido. Em 1990, Mandela é eleito presidente da África do Sul e começa sua articulação para promover uma melhora nas relações entre negros e brancos no país. Com todo o conhecimento sobre seu povo somado ao seu conhecimento em liderança e Direito, o líder poderia ter usado o poder que seu cargo lhe garantia para impor as vontades da maioria negra, certo? Certo. Mas, ele preferiu usar meios passivos para conquistar a mudança política que o país necessitava.
“QUE MEIOS?” ouço vocês questionarem.
Ué, os meios de comunicação de massa, principalmente o RÁDIO e a TELEVISÃO! Afinal, se apenas uma pequena parcela da população (os brancos) era alfabetizada, qual seria a maneira mais eficiente de falar com um país inteiro?
“Tá, mas onde entre a comunicação nisso tudo?”
O teórico Martín-Barbero (Espanha, *1937 – hoje) dizia que “a comunicação é uma forma de articulação para se chegar a uma mudança política”. Outro colega teórico, o Roland Barthes (França, *1915 – †1980), defendia que “fazendo uma análise estrutural (da comunicação) é possível identificar o que é dito nas entrelinhas”, principalmente se o material que está sendo analisado é veiculado na televisão. Viu como tudo faz sentido? Mandela usava na TV, antes e depois de sua eleição, o repertório que tinha sobre a cultura do seu povo para basear suas argumentações durante o processo de comunicação. Como o país ainda sofria com os reflexos do Apartheid, o povo continuava a se separar entre negros e brancos (isso ainda ocorre, aliás). A melhora nessa relação começou a ficar nítida quando aconteceu a Copa Mundial de Rugby na África do Sul em 1995. E sendo transmitida na televisão, o líder não deixou por menos, e fez desse momento uma oportunidade para dar um grande passo rumo ao verdadeiro fim daquele duro regime. Mas, isso é matéria para outro post!
TCHARAAAAAM! EU DISSE QUE APARTHEID ERA UMA AULA DE COMUNICAÇÃO, NÃO DISSE? DE NADA.

Referências bibliográficas:
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/apartheid.htm
SILVA, Sandro T. M. Da. Teorias da Comunicação nos Estudos de Relações Públicas. Rio Grande do Sul: ediPUCRS, 2011. 102 págs.

Manifestantes em Joanesburgo, África do Sul, em Aug.16 de 1962, exigindo a libertação de Mandela (Dennis Lee Royle / European Pressphoto Agency)

mãos dadas

Apartheid e a comunicação andando de

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